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( mais um texto sem grande finalidade pratica, pode pular se quiser...)
Me pergunto se vale a pena chover... as gotas, caem... as gotas penetram... as gotas correm...as mesmas gotas sobem e caem... Desde do primeiro dia, a água repete seu ciclo, os mesmos átomos já lavaram os dinossauros, os gregos, os ingleses, as guerras e a dona Maria. Vivem seu ciclo, tolo e repetitivo, dia após dia. Para as gotas chover não passa de uma obrigação, sua pequena contribuição para a vida na Terra. As plantas e os animais veneram a chuva como seu próprio deus. Alguns se escondem temendo seus raios, outras se abrem esperando o néctar da vida. E quanto a nós, humanos?
Não precisamos realmente da chuva. Nem ao menos sentimos algo de divino nela. São apenas aglomerações de átomos de oxigênio e hidrogênio na forma líquida diluindo anidridos. Para nós o ciclo pode ser quebrado, nossas cérebros, maquinas, computadores e egoísmo permitem o domínio sobre a vida no planeta. Quem precisa da chuva? O planeta precisa... precisava... agora ele tem a nós, seus deuses e guardiões.
Os caprichos das pequenas gotas não ditam mais onde haverá vida. As egoístas moléculas são meros Serafins em nosso Panteão. Somos mais de 6 bilhões. Todos vivendo vida plena e feliz. Guiando, moldando, matando...Um único ser humano vale mais que todo esse circular aglomerado de átomos. Tudo é nosso! Não vale a pena chover! Nem uma misera gota deve ser presa nesse maçante ciclo, novamente...
Também sou humano... Sou deus e Senhor... Moldo e manipulo tudo e a todos... Mas sinto o vazio... nada ao meu redor vale a pena. Mandar em que se nada existe? Se laços que nós unem são somente medos? Há muito não sinto mais o Amor. Ele não existe, nada existe. Criando a sociedade, criando nossos laços, destruímos a tudo e a todos. Alguns fogem dos meus olhos por medo. Outros me encaram, mantém o olhar fixo, sem nada ver , por medo.Há ainda uns poucos que me olham como eu os olhos. Sem realmente amar, sem realmente se permitir ser vitima dessa moléstia erradicada. Nossos olhares são de pena, sentimento podre mais próximo que nos permitimos chegar do amor. Olhar de pena e medo...
Me pergunto se vale a pena chover... as gotas caem... o Ar muda, surgem cheiros, o ar ganha sabor... a Terra muda, surgem cores, a terra recebe o milagre... o Fogo muda, surgem desafios, o fogo agradece a luta... a Água muda, ela ri ,canta, esta unida novamente. Corre forte, nada a detém. É única em seu momento de gloria. Rainha,mãe e donzela. Domina seus servos, ama seus filhos e se abre aos seus amantes. Cada gota é o Amor gritando e clamando liberdade. Por um momento, cada ser humano pode senti-lo. Ele existe e toca alguns corações. As sementes, cada ser humano, podem finalmente germinar, podem crescer e dar frutos. Novas sementes de amor irão surgir. Ficarão dormentes até que a próxima chuva venha e salve mais alguns humanos.
Me pergunto se vale a pena chover... todos se perguntam... hoje só peço...Chuva venha, por favor...
(Obrigado por chover...)
( sugiro que não leiam isso, não é nem mesmo um texto bom. Ficou muito ruim mesmo, aula ruim no dia... contudo tive que posta-lo. Pra bom entendedor meia palavra basta, pra alguns tenho que escrever um texto...)
Concebido em tão alva latrina. Baço brilho, infecto rio. Rodeado por muitos, adorado, amado, cagado. Vermes clamam, parasitos, ratos e pragas. Escatológico e negro poço de horror. Os carniceiros chegam. O rito começará...
Cheiro, textura, gosto e sabor. Reis e duques, urubus e incestos. A corja real toca sua fanfarra. Bailam com facas nas mãos.Banhadas com seus sangues, doces linfas fétidas. Beijos com garras, venenosos cálices, presas com beijos. Dilaceram a vida que geme, que luta, que lutou... Não sentem, apenas destroem. Querem o poder, o brilho. Gemem e transpiram. Não os culpo, nasceram para isso, só sabem isso. Nunca ninguém olhou por eles, nunca se quer foram amados.
Nosso turno chega, a valsa dos fracos começará. Meras pragas, sem brilho. Presos por exoesqueletos, dança sem som. Calados, seguindo as margens do rio da vida. Sentados no no negro banquete, servis aos grandes, espalhando a dor que os prende. Ventres peludos, rodeando apenas. Ratos assustados, cercando a grande obra. O que fazemos aqui? No peito covarde, um diminuto órgão bate. Quer os campos de espigas, os celeiros de grãos, sair do esgoto, viver apenas. Muitos morrerão no sonho, outros unidos, levantarão vôo e viverão no sonho. A fé existe, o amor grita calado: fugir. Não nos culpo por isso. Nunca ninguém se salvou, nunca fomos se quer resgatados. Mesmo a sim não desistiremos...
Nos estufados ventres, aí estão os parasitas. Dos outros tenho pena, são suas naturezas e sinas. Desses só raiva... incompletos, fatais, corrosivos, ácidos e básicos. Correndo como louco nas pernas dos maiores. Nem se quer se incomodam, nem ao menos desejam viver. Incapazes de um amor próprio se alimentam do que tem: a vida de outros. Reúnem-se na desgraça, fortes com a dor, a morte, o fim, Seus ganchos, ventosas, escólex só ferem, sangram e necrosam no que tocam. O ar a sua volta é enxofre. Pícrico ácido suas invejas. Não vivem do fétido barro, vivem nele, são ele...Plasmodium, Oxiurus, Necator, Wuchereria. Elementos corrompidos, sem paz, ao seu contato.Terra salgada, ar em cianeto, fogo metanico e ausente água. Nem o rio da vida ou o dos mortos corre ao seu lado. Sem descanço em vida, que vida? Ou na morte, que morte? Nunca conhecerão o Amor, só vivem do auto-flagelamento e da inveja. Não compreendem que as franquezas dos outros não são engraçadas, boas e felizes. Se alimentam disso achando que se fortalecem, mas SOMOS O QUE COMEMOS... Me perguntam se tenho pena... respondo...vermes são vermes porque vermes são. A pena, o mais triste, confuso e hipócrita sentimento, deve ser reservado aos vivos que sofrem. Os vermes sofrem, mas não vivem. Como pode viver algo que nem tem amor próprio?
Deem boas vindas ao novo mascote do blog:
O Porco-Lula
Os transgênicos são a nova face da tecnologia. Através da manipulação genética, processo de modificação de genes ou de transferência destes de maneira interespecifica, gera super alimentos. Os cientistas conseguem coloca vitamina C em alface, adoçar tomates, criar variedades resistentes as pragas e num futuro é possível que galinha consiga produzir leite.
A relação ambiental deixa de o ambiente, o vento, as chuvas, os predadores e o solo viram apenas espectadores dos grandes cientistas, os deuses acima da natureza. Muitos dizem: “Os transgênicos poderão acabar com a fome”, “a manipulação genética vai garantir todos os nutrientes necessários para nós”, “as pragas serão exterminadas” e há ainda os sonhadores (“meu milho vai brilhar no escuro”). Cada um desses argumentos pode ser posto no chão, através da argumentação simples.
A fome não irá acabar, pois vivemos num sistema capitalista. A fome, a miséria são seus pilares. A produção mundial pode ser o triplo mas a África continuara com fome. Os nutrientes colocados em produtos pode ser encontrados na natureza sem grandes dificuldades.Todo ambiente natural se desenvolveu de acordo com as necessidades de seus habitantes e vice-e-versa. Se um nativo precisa de vitamina C é certo que alguma árvore da região gerará uma fruta com a tal vitamina. Se houver nenhuma é porque o individuo não carece desse nutriente.Ao invés de incentivar monocultura de transgénicos, o que sem dúvida alguma gera pragas ainda mais fortes e com mais facilidade, deveríamos dar incentivo a policultura orgânica.somente um ambiente equilibrado com o meio ao redor cresce forte, livre de pragas e tem uma produtividade excelente.
Contra os transgénicos ainda temos a falta de estudo sobre seus efeitos e a questão ética. Não sabemos ainda se tais geram doenças ou se afetam de modo catastrófico o meio ao redor.É preciso muito estudo, muito dinheiro desperdiçado... no campo ético nos vem os valores. É certo transformar o mundo em uma horta para a raça humana? É certo nós brincarmos de ser Deus e criar um porco que mia? É certo nós destruirmos 10 milhões de anos de seleção natural? Essas perguntas tem respostas pessoais. É uma questão de valores (tem gente que tem, outros não...).
Ah, quanto à questão do milho que brilha no escuro, fica um recado aos cientistas, pega ele e enfia no... microondas, para ver o que acontece.
fim
aos que ficam boa noite e um brinde
Salve Salve
Bem vindos, sentem tirem os sapatos, puxem um baralho e abram uma fanta gelada
The Birosca ressurge das cinzas, volta do inferno para o deleite de todos e para o bem da nação
Se preparem para um Ph inferior a 1 (não pude perder a piada quimica...) nos textos e adoráveis ironias
A inspiração não faltará, ainda mais com minha pequena me musa iluminando
Um brinde ao futuro, a ironia e a força de nossos desejos